WHEN WINTER MET SPRING
Cerejeiras em flor cobertas de neve, em um raro encontro da primavera com o inverno.
- When Winter Met Spring I
- When Winter Met Spring II
- When Winter Met Spring III
- When Winter Met Spring IV
- When Winter Met Spring IX
- When Winter Met Spring XIII
- When Winter Met Spring V
- When Winter Met Spring VI
- When Winter Met Spring VII
- When Winter Met Spring VIII
- When Winter Met Spring X
- When Winter Met Spring XI
- When Winter Met Spring XII
- When Winter Met Spring XIV
Paris/França, 2018
Formato digital
Única série fotográfica com cores nesta exposição, When Winter Met Spring documenta um raro encontro entre o rigoroso inverno e a delicadeza da primavera em Paris. Em março de 2018, Emilia fotografou o resultado de uma nevasca inesperada que cobriu as primeiras flores das cerejeiras, criando um contraste marcante entre a suavidade das pétalas e a aspereza da neve recém-caída.
Além de capturar o breve instante de coexistência de duas estações, a série inevitavelmente nos leva a refletir sobre as consequências das mudanças climáticas que vêm ocorrendo no planeta. Ao mesmo tempo, revela um olhar capaz de enxergar o belo mesmo em situações extremas.
Ao contemplar estas plácidas cerejeiras importadas do Japão para a França cobertas de neve em plena primavera, o espectador é levado a refletir sobre a inevitável brevidade dos fenômenos naturais e da própria existência humana. Assim, When Winter Met Spring transforma um fenômeno climático singular em uma meditação visual sobre a beleza e a fragilidade da vida.
Texto: Luiza Testa
19 de março de 2018 foi o último dia do inverno, sem dúvida o inverno mais rigoroso que vi nos últimos 15 anos vivendo na Europa. No dia seguinte, a primavera começava oficialmente, e as cerejeiras no parque ao lado da minha casa mostravam suas primeiras flores. Elas são minhas árvores favoritas, e eu aguardo ansiosamente sua floração.
Mas no dia 19, a manhã despertou com uma nevasca surreal. Paris estava completamente branca novamente, mas desta vez cobria as cores das primeiras flores que haviam brotado. Era a beleza de duas estações transbordando, em um encontro forte, mas delicado. Simbolizando a efêmera coexistência dessas duas estações. A composição minimalista e contrastante evoca tranquilidade, introspecção e uma profunda apreciação pelos ciclos naturais e conflitantes da vida.
Texto: Emilia Brandão Carneiro
EXPOSIÇÕES e PRÊMIOS:
– Exposição individual, Acervo Migratório, Galeria Caribé, São Paulo, 25
– Exposição coletiva, A gente ama o que não conhece, MITS Galeria, São Paulo, 24
– Selecionada PhotoVogue, 22
– Exposição coletiva, Catálogo, Galeria F&deO, Madrid, 22
– Exposição coletiva, Barriodecor, Monbull Corner, Madrid, 21